‘Celeiro do Mocó’: depósito de água importado da Inglaterra
Manaus já viveu uma era dourada no período da borracha, época que trouxe desenvolvimento para o estado e com todo esse apogeu, as construções da cidade precisavam seguir esse ritmo de desenvolvimento europeu. Com isso nasceram grande edificações como o Mercado Municipal (desenhado pelo próprio criador da Torre Eifel) e também o Celeiro do Mocó, […]
Manaus já viveu uma era dourada no período da borracha, época que trouxe desenvolvimento para o estado e com todo esse apogeu, as construções da cidade precisavam seguir esse ritmo de desenvolvimento europeu. Com isso nasceram grande edificações como o Mercado Municipal (desenhado pelo próprio criador da Torre Eifel) e também o Celeiro do Mocó, com toda a sua estrutura vinda da Inglaterra.
O local foi inaugurado em 23 de setembro de 1899, no governo do Coronel José Cardoso Ramalho Júnior, embora a obra tenha sido iniciada no governo do Dr. Eduardo Gonçalves Ribeiro e tenha sido concluída em 1897. Possui uma área de 1.089 metros quadrados e sua construção foi ligada à casa de máquinas da Cachoeira Grande.
Foi necessário construir o lugar para resolver problemas de abastecimento de água que, no final do século, atingiam Manaus. Sua estrutura interna é toda construída em ferro importado da Inglaterra, em estilo Neo Renascentista e possui sobre os ferros, um gigantesco depósito de água constituído de dois tanques metálicos que ocupam todo o espaço superior do imóvel.
Ainda hoje o Reservatório do Mocó abastece uma grande parte da cidade, funcionando diuturnamente. Foi tombado pelo Patrimônio Histórico Nacional, no dia 13 de março de 1995.
Endereço: Praça Chile, Rua Major Gabriel – Nossa Senhora das Graças
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