Viagem no passado da Amazônia volta receber público, Conheça o lugar
Está enraizado na história do Amazonas o período áureo da borracha, época de grande desenvolvimento econômico do estado. Um passeio turístico em Manaus apresenta esse passado muito bem, com direito a defumação de borracha, decoração em casas no estilo europeu e de pano de fundo a floresta amazônica.
Está enraizado na história do Amazonas o período áureo da borracha, época de grande desenvolvimento econômico do estado. Um passeio turístico em Manaus apresenta esse passado muito bem, com direito a defumação de borracha, decoração em casas no estilo europeu e de pano de fundo a floresta amazônica.
O Museu do Seringal Vila Paraíso, localizado no Igarapé São João, na área rural de Manaus, foi inaugurado no dia 16 de agosto de 2002. O espaço reproduz um seringal do final do século XIX e início do século XX, época do ciclo da borracha e período de grande ascensão econômica do Amazonas. Nas visitas, que são guiadas, é possível conhecer desde o processo de produção das pelas de borrachas até a diferença latente entre o modo de vida do seringueiro, o qual vivia em condições análogas à escravidão, e a do seringalista, o dono do seringal que ostentava uma vida de luxo e conforto, mesmo estando dentro da floresta.
As instalações originalmente foram usadas como locações para as filmagens do longa metragem “A Selva”, do diretor português Leonel Vieira, que adaptou o livro de mesmo nome do escritor português Ferreira Castro. Como contrapartida do apoio dado pelo Governo do Estado do Amazonas à produção do filme, o cenário foi doado para a Secretaria de Cultura, que o transformou no Museu do Seringal Vila Paraíso.
Depois de muito tempo fechado por conta da pandemia, o local vai voltar receber público nesta sexta-feira (13/08), o espaço cultural, administrado pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, vai funcionar das 9h às 15h, de terça a sábado, com entrada a R$ 10, por pessoa.
O acesso ao Museu do Seringal não precisa de agendamento, mas as visitas devem ser feitas com grupos de até dez pessoas, conforme os protocolos de segurança em prevenção a Covid-19. Ele adianta que o equipamento ficou fechado por oito meses por causa da pandemia e, neste período, recebeu manutenção, com serviços como a cobertura da casa da farinha e pinturas da capela e casa grande.
Saiba o Roteiro
O acesso ao Museu do Seringal é feito somente por via fluvial, por meio de embarcações particulares que saem de hora em hora da Marina do Davi, na Ponta Negra. Cada trecho (ida e volta) custa R$ 16, por pessoa.
O roteiro da visita, com duração de 45 minutos, inicia no trapiche, onde acontecia o desembarque de mercadorias e embarque de cargas de borracha. Em seguida, os visitantes passam pelo Casarão, residência do seringalista, e o Barracão de Aviamento, com artigos manufaturados e industrializados vendidos aos seringueiros.
Estão ainda entre os destaques a capela dedicada a Nossa Senhora da Conceição, e a Casa de Banho das Mulheres, o “Banho de Yaya”, além da trilha que leva à estrada com as seringueiras, ao Tapiri de Defumação da Borracha, à casa do seringueiro, ao rústico cemitério cenográfico e a Casa de Farinha.
Protocolos de segurança
O Museu do Seringal adotou todos os procedimentos necessários para evitar o risco de contaminação e garantir a segurança das pessoas, como o uso obrigatório de máscara, medição da temperatura e distanciamento de 1,5 metro. É proibido ainda o contato físico com elementos dos espaços, como colunas, paredes, vitrines expositoras, esculturas e portas.
O espaço passou por processo de sanitização e tem totens de álcool em gel em pontos estratégicos. As equipes são treinadas para o cumprimento dos protocolos de segurança e evitar aglomeração.
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