
Academia Amazonense de Letras elege novos imortais Lourenço Braga e Pedro Lindoso
A Academia Amazonense de Letras realizou no último sábado (10) uma das eleições mais concorridas de sua história recente, elegendo os escritores Lourenço dos Santos Pereira Braga e Pedro Daou Lindoso para as cadeiras nº 5 e nº 25, cujos patronos são, respectivamente, Araújo Filho e Araújo Lima. A eleição contou com a participação de […]
A Academia Amazonense de Letras realizou no último sábado (10) uma das eleições mais concorridas de sua história recente, elegendo os escritores Lourenço dos Santos Pereira Braga e Pedro Daou Lindoso para as cadeiras nº 5 e nº 25, cujos patronos são, respectivamente, Araújo Filho e Araújo Lima.
A eleição contou com a participação de 30 dos 34 acadêmicos aptos a votar, demonstrando o prestígio do processo. Ao todo, sete candidatos disputaram as vagas — três concorrendo à cadeira de Araújo Filho e quatro à de Araújo Lima. Todos com sólida trajetória no magistério, na literatura e na educação amazonense.

Cerimônia de votação.
A sessão, com voto secreto, foi conduzida pelo presidente da Academia, Aristóteles Alencar. Após a apuração, como manda a tradição, os votos foram incinerados. Os novos imortais agora definem a data de posse e escolhem, junto à presidência, o acadêmico que fará sua recepção oficial.
Além das cadeiras preenchidas, a Academia possui outras quatro vagas que poderão ser abertas em futuras eleições, conforme decisão da diretoria.
Conheça os novos imortais da AAL
Lourenço Braga, professor, advogado e procurador, foi o primeiro reitor da Universidade do Estado do Amazonas (UEA). Reconhecido por sua oratória e vasta produção literária nas áreas jurídica e cultural, é cronista semanal em portais de Manaus e membro do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas (IGHA). Assume a cadeira anteriormente ocupada por André Araújo e, antes dele, por Márcio Souza.
Pedro Lindoso, advogado com atuação em ministérios em Brasília, tem forte presença como cronista e escritor de literatura infantil. É articulista em jornal de Manaus e membro da Academia Maçônica e do Instituto Histórico. Ele ocupa a cadeira antes pertencente a José Lindoso e Almir Diniz, ambos ícones da poesia e do jornalismo amazonense.
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