Farinha do Uarini agora tem versão brigadeiro e sabores como maracujá e castanha.

Sabor amazônico inspirou uma variedades de opções de produtos e sabores.

A produção da farinha do Uarini segue um processo tradicional que atravessa gerações. Desde a colheita da mandioca até a raspagem, prensagem e torrefação, cada etapa é feita manualmente, com cuidado e dedicação. Os agricultores locais demonstram o orgulho em manter viva essa herança cultural, que garante um produto final de alta qualidade, consumido amplamente na Amazônia e cada vez mais conhecido em outras regiões do país.

Mais do que um alimento, a farinha do Uarini é uma aliada da economia sustentável na região. Centenas de famílias vivem da sua produção, fortalecendo as comunidades e contribuindo para a preservação da cultura local.

Um exemplo disso é Johny Brito, empreendedor nascido no interior de Uarini, que fundou a marca Uairini Grãos Dourados em Manaus. A empresa possui loja física na Rua Silva Ramos e também está presente no Mercado de Origem da Amazônia. Além disso, atende clientes de todo o Brasil e do mundo por meio das redes sociais.

Johny compartilha com orgulho sua ligação com o produto:

“Eu cresci e me criei na roça, conheço todos os processos de como produzir a farinha, eu vim pra Manaus em 2015, depois veio a oportunidade de negócio. Hoje nós trabalhamos com produtos inovadores e temos trabalhado com pesquisa.”

Entre as inovações da Grãos Dourados está o brigadeiro de farinha do Uarini, que une o grão amazônico ao leite condensado, resultando em um doce com sabor autêntico e surpreendente, criado originalmente pela chef Lorraine Santana, e hoje é usado como receita na Grãos Dourados.

“Na realidade essa ideia remete muito a nossa vida no interior na verdade, lá não tinha muitas opções de ir em uma doceria, mas tinha sempre o leite condensado, e quando a mãe fazia um pudim sobrava e a gente comia com farinha”.

Além da tradicional Farinha, conhecida como ovinha, a marca também investe em produtos voltados para quem tem restrições alimentares.

“A gente trabalha com a farinha tradicional e com oito sabores, com cúrcuma, a farinha de maracujá voltado para quem tem restrição alimentar, como diabetes. Além delas nós temos com caju e castanha”, explica Johny.

Para os turistas que visitam Manaus e desejam levar a farinha do Uarini para casa, a Grãos Dourados oferece kits especiais e embalagens práticas, que garantem segurança e legalidade no transporte.

“Nós temos o kit para levar até no bolso, às vezes não pode levar uma grande quantidade e tem estas opções e temos garrafinhas de 130 a 550 gramas”.

Com tradição, sabor e inovação, a farinha do Uarini segue conquistando paladares e fortalecendo raízes amazônicas – uma verdadeira joia da cultura alimentar brasileira.