Curiosidade - 08 de junho de 2022

Preguiça pré-histórica é atração em museu de Manaus

Manaus – AM| São apresentados fragmentos fósseis inéditos e a reprodução – em tamanho real – do esqueleto do Purussaurus brasiliensis, um parente dos jacarés que viveu há cerca de 7 milhões de anos e que chegava a 13 metros de comprimento. “Sendo, portanto, o maior crocodiliano do mundo”, destaca o Musa. A preguiça-gigante (Eremotherium […]

Manaus – AM| São apresentados fragmentos fósseis inéditos e a reprodução – em tamanho real – do esqueleto do Purussaurus brasiliensis, um parente dos jacarés que viveu há cerca de 7 milhões de anos e que chegava a 13 metros de comprimento. “Sendo, portanto, o maior crocodiliano do mundo”, destaca o Musa.

A preguiça-gigante (Eremotherium laurillardi) adulta teria seis metros de altura do focinho à extremidade da cauda e pesava cinco toneladas. Conforme o Musa, durante milhões de anos, a preguiça-gigante foi um dos maiores animais a habitar a Amazônia.

A espécie é semelhante a uma preguiça-real (Choloepus didactylus). Sua réplica é resultado de uma parceria com o paleo-artista Bruno Garzon e a PUC Minas/Museu de Ciências Naturais sob a supervisão do paleontólogo doutor Castor Cartelle.

Também faz parte da mostra a reprodução do dinossauro saurópode, chamado Amazonsaurus maranhensis, de cerca de 10 metros de comprimento. Há cerca de 110 milhões de anos, a espécie habitou a viveu a região amazônica que hoje é o Estado do Maranhão.

A exposição ‘Passado Presente – Dinos e Sauros da Amazônia’ é dedicada à memória da geógrafa e paleontóloga Rosalie Benchimol, professora da Universidade Federal do Amazonas (Ufam). A mostra é resultado de expedições que começaram a ser realizadas ainda em 2019 em um dos maiores sítios paleontológicos da Amazônia, o Sitio Cajueiro em Boca do Acre (AM), na formação Solimões.

“A abundância e a qualidade da preservação dos fósseis localizados nesta área permite ao Museu da Amazônia apresentar uma exposição única, incluindo fósseis de aves, que são pequenos e delicados, dificilmente descobertos”, destaca a paleontóloga Dra. Lucy Gomes de Souza.

A exposição foi financiada pela empresa Bemol, por meio do Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac) implementado pela Lei Rouanet.

Visitação

Por conta das medidas restritivas para controle do novo coronavírus, todas as visitas ao Museu da Amazônia são feitas por agendamento por meio do e-mail: agendamento@museudaamazonia.org.br.

Atualmente, o Museu da Amazônia abre às segundas, terças, quintas, sextas e sábados, das 8h30 às 16h. O espaço fica fechado apenas às quartas-feiras e domingos.

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