
Grupo de Percussão da UEA lança primeiro álbum com repertório que une Bach, jazz e raízes amazônicas
O Grupo de Percussão da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) está prestes a marcar a cena musical com o lançamento do seu primeiro álbum, intitulado [Inserir Título], no próximo dia 21 de março. Com oito faixas que transitam entre a música clássica, o jazz e composições autorais, o projeto é um mergulho na riqueza […]
O Grupo de Percussão da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) está prestes a marcar a cena musical com o lançamento do seu primeiro álbum, intitulado [Inserir Título], no próximo dia 21 de março. Com oito faixas que transitam entre a música clássica, o jazz e composições autorais, o projeto é um mergulho na riqueza tímbrica da percussão, gravado no Laboratório de Percussão (Laperc) da Escola Superior de Artes e Turismo (Esat/UEA). O trabalho estará disponível em todas as plataformas de streaming, com pré-save já aberto.
Formado por alunos do curso de Música da UEA e músicos convidados de Manaus, o grupo se destaca pela exploração de sonoridades que vão além do convencional. Instrumentos como marimba, vibrafone e metalofone dividem espaço com violão, pandeiro, bandolim, baixo elétrico e bateria, criando uma tapeçaria de ritmos que reflete tanto a erudição quanto a inventividade amazônica.
Da sala de aula ao estúdio: formação e experimentação
Segundo o professor Tarcísio Braga, coordenador do projeto, o álbum é um reflexo da missão do Laperc: formar percussionistas versáteis e ampliar o alcance da música percussiva. “Além da performance, incentivamos a criação de arranjos originais, o que aprimora a leitura musical, a improvisação e a interpretação em múltiplos estilos”, explica Braga. A experiência em estúdio, parte do processo, ofereceu aos alunos uma imersão prática na dinâmica de gravação.
O repertório é um diálogo entre épocas e geografias. Três faixas trazem obras de Johann Sebastian Bach, reinterpretadas com a linguagem percussiva do grupo. Já Acarí, composição do aluno Célio Vulcão, destaca a produção autoral da UEA. O jazz também está presente, com arranjos próprios para clássicos como Blue Bossa e Afro Blue. “São standards que ganharam nossa identidade, com partituras disponíveis no site do Laperc”, complementa o professor.
A tradição percussiva global se faz presente em peças como Akadinda, originalmente escrita para marimba e executada por três percussionistas em conjunto – um desafio técnico que evidencia a precisão do grupo.
Cultura local e inovação
A escolha de instrumentos como a marimba (de teclas de madeira) e o metalofone, pouco usuais em formações regionais, revela a busca por texturas inéditas. “Queremos surpreender o público, mostrando que a percussão pode ser melódica, harmoniosa e, ao mesmo tempo, profundamente enraizada em ritmos diversos”, afirma Braga.
O álbum consolida ainda a Esat/UEA como um polo de difusão cultural na Amazônia, conectando a academia à cena musical prática. “Cada faixa é um convite para descobrir a percussão além dos tambores”, reflete o professor.
Serviço
O álbum do Grupo de Percussão da UEA estará disponível nas plataformas digitais a partir de 21 de março. Faça o pré-save aqui e conheça mais sobre o projeto no site do Laperc.
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