Governo do Amazonas realiza seminário para discutir aplicação dos recursos da Política Nacional Aldir Blanc
Teve início nesta quinta-feira (23/05), às 9h, no teatro Gebes Medeiros, o Seminário Cultural de Escutas e Diálogos para a Aplicação dos Recursos da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB). A plenária de abertura do evento reuniu fazedores de cultura de todo o Amazonas de forma presencial e on-line. Após a realização da abertura no teatro […]
Teve início nesta quinta-feira (23/05), às 9h, no teatro Gebes Medeiros, o Seminário Cultural de Escutas e Diálogos para a Aplicação dos Recursos da Política Nacional Aldir Blanc (PNAB). A plenária de abertura do evento reuniu fazedores de cultura de todo o Amazonas de forma presencial e on-line.
Após a realização da abertura no teatro Gebes Medeiros, as discussões seguem no Sambódromo, na tarde desta quinta-feira (23/05), das 14h às 18h; na sexta-feira (24/05), das 9h às 18h, e no sábado (25/05), das 9h às 12h. O seminário é uma realização do Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, em parceria com o Conselho Estadual de Cultura (Conec).
Durante os três dias, serão realizadas as escutas sociais para a elaboração do Plano Anual de Aplicação de Recursos (PAAR) da PNAB 2024. Na tarde desta quinta-feira (23/10), no bloco B do Sambódromo, serão realizadas as escutas e diálogos setoriais de Audiovisual; Dança, Teatro e Circo; LGBTQIAPN+ e Povo Negro.
Na sexta-feira (24/05), das 9h às 12h, no bloco C do Sambódromo, serão realizadas as escutas e diálogos dos Pontos e Pontões – Cultura Viva e Subsídio e Manutenção de Espaços e Organizações Culturais. Ainda na sexta, das 14h às 18h, no bloco B do Sambódromo, serão realizadas as escutas e diálogos de Cultura Popular; Hip Hop e Artes Visuais; Música; Produção Cultural e Área Técnica; Pesquisa, Patrimônio e Literatura, e Povos Indígenas.
A realização do seminário de escutas e diálogos atende a uma recomendação do Governo Federal ao sugerir que, apenas após a escuta social, os entes estaduais elaborem o Plano Anual de Aplicação de Recursos (PAAR). Desta maneira, o plano anual já vai ter as definições de quantos e quais editais vão ser realizados, quantos vão ser os beneficiários e também os valores das contemplações. Tudo isso de acordo com as propostas apresentadas pela sociedade civil, representada pelos fazedores de cultura.
A proposta é que as discussões e oitivas realizadas durante o seminário resultem em um detalhamento grande por parte da sociedade civil sobre o que os fazedores de cultura têm interesse de editais, de chamadas públicas, para que o poder público possa elaborar o PAAR com qualidade
Democracia participativa
Para o secretário executivo de Cultura e Economia Criativa, KK Bonates, o Seminário Cultural de Escutas e Diálogos para a Aplicação dos Recursos da Política Nacional Aldir Blanc faz parte do processo de solidificação do Sistema Nacional de Cultura.
“Esse momento é muito importante porque é um exercício da democracia participativa. É isso que nós estamos fazendo aqui, amadurecendo, aprendendo essa democracia participativa, já que é um processo demorado, cheio de percalços, mas também de muitas vitórias”, afirmou o secretário executivo.
Conselheiro Estadual de Cultura da Cadeira de Artes Visuais e Novas Mídias, Dudson Carvalho lembrou que é preciso pensar no fazedor de cultura do interior, das cabeceiras dos rios, e mesmo nos da periferia de Manaus, que precisam ter o seu fazer cultural respeitado e valorizado.
“Se a gente, no decorrer desses dois anos, conseguir fazer uma política pública, alinhada com o Governo Federal, esquecendo toda a questão política e trabalhando somente a cultura, a gente vai conseguir fazer nesse país o que nunca foi feito”, afirmou o conselheiro.
Líder cultural das comunidades do território do Encontro das Águas, Matheus Amazônia disse estar participando do seminário para trazer para dentro do seu território, localizado na periferia de Manaus, as discussões e as oficinas de elaboração de projetos em todos os segmentos da cultura.
“Nós queremos levar para nosso território o acesso tanto ao audiovisual, quanto LGBTQIAPN+, quanto pontões de cultura, quanto dança, teatro, porque nós entendemos o nosso território como uma região a ser vista além da cidade, que necessita dessa representatividade, dessa organização de governança”, defendeu.
FOTOS: Marcely Gomes / Secretaria de Cultura e Economia Criativa
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