Iranduba: Cidade das ruínas de Paricatuba, conheça o lugar
Dados arqueológicos indicam que a região do município de Iranduba esteve ocupada desde 7510 a.C até 2550 a.C. por grupos de caçadores-coletores que fabricavam instrumentos líticos lascados e acampavam em áreas de antigos paleo canais, onde hoje são conhecidas como Campinaranas. Após esse período há um hiato temporal até 300 a.C. com o surgimentos das […]
Dados arqueológicos indicam que a região do município de Iranduba esteve ocupada desde 7510 a.C até 2550 a.C. por grupos de caçadores-coletores que fabricavam instrumentos líticos lascados e acampavam em áreas de antigos paleo canais, onde hoje são conhecidas como Campinaranas. Após esse período há um hiato temporal até 300 a.C. com o surgimentos das primeiras ocupações de grupos ceramistas na região até o século XVI. A capital do estado conheceu época de grande prosperidade na última década do século XIX e primeiras décadas século XX, com o auge da era da borracha.
Passado esse fastígio, Manaus experimentou um período de estagnação e até retrocesso e a economia do mesmo só se reativou com a implantação da Zona Franca de Manaus, florescendo em sua periferia vários núcleos populacionais entre eles Iranduba, que a partir de 1976, veio recebendo consideráveis melhoramentos urbanos. A Vila de Iranduba foi elevada a categoria de município em 10 de fevereiro de 1981 a partir da lei nº 12.
O município de Iranduba está situado à margem esquerda do Rio Solimões, na confluência deste com o Rio Negro, a sul da capital do Amazonas, Manaus, da qual dista 22 quilômetros.
As origens do município se prendem a Manaus. Com o auge da era da borracha, a capital do estado conheceu época de grande prosperidade na última década do século XIX. Passado esse auge, Manaus experimentou um período de estagnação e até retrocesso.
Com a implantação da Zona Franca e do Distrito Industrial, reativou-se a economia do município, florescendo em sua periferia vários núcleos populacionais, tendo entre eles Iranduba, que sobretudo a partir de 1976, veio recebendo consideráveis melhoramentos urbanos.
Turismo
Ruínas
Um parque localizado a cerca de 20 minutos de lancha rápida de Manaus, ótimo lugar para a observação da natureza e ainda conhecer as famosas Vitorias régias, plantas aquaticas que vivem nos rios de água barrenta. O parque Janauary ainda oferece lindos locais onde se pode navegar por baixo da floresta alagada no periodo de cheia dos rios, este periodo se estende de Fevereiro até Julho.No local também é possivel almoçar em restaurantes flutuantes, ótimo local para a observação da natureza.
Ruinas do Paricatuba
Batizado como as Ruínas de Paricatuba (palavra que significa local de grande concentração de Paricás, erva alucinógica utilizada nos rituais indígenas), o prédio onde funcionou a cadeia pública do município de Iranduba( localizado a 25km da capital), a primeira escola técnica do Amazonas e, logo após, o internato para portadores de hanseníase do estado é marcado por uma história de abandono e depredação.
Ao longo de anos, a distância dos grandes centros urbanos afastou, aos poucos, o interesse do poder público e, consequentemente, condenou o local ao esquecimento.
É da boca dos jovens guias de Paricatuba que conhecemos a história do local. Eles contam que o prédio foi construído pelo governo do estado para servir como uma grande hospedaria para imigrantes italianos. Foi abandonado logo após a inauguração. Em seguida o local foi administrado por padres espiritanos franceses que fundaram o Liceu de Artes e Ofícios
Artesanato
Iranduba abriga dois dos principais polos de produção de artesanato: as comunidades dos lagos Janauari e Acajatuba. No primeiro, há vários flutuantes onde diversos artesãos expõem seus trabalhos, entre eles, lindas peças entalhadas em madeira, cocares, pulseiras e brincos. Dos destaques de pulseiras e brincos. O lago possui ainda um restaurante e serviços de guias para receber os visitantes.
Gastronomia
A gastronomia é baseada em peixes de água doce e frutas tropicais, como cupuaçu, tucumã, pupunha e açaí, entre outros. Os turistas saboreiam pratos da cozinha regional caseira em bares e lanchonetes e restaurantes. Outra opção é escolher o peixe diretamente dos rios e viveiros locais.
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