
Festival de Ópera lança projeto que une cultura e sustentabilidade
Corredor Cultural vai promover circulação de profissionais assim como captar recursos e investimentos. O Festival Amazonas de Ópera (FAO) dá mais um passo em direção ao futuro com o lançamento do Corredor Criativo da Amazônia, projeto inovador que será apresentado nesta quarta-feira, 16 de abril, às 10h, na sede do Palácio da Justiça, no Centro […]
Corredor Cultural vai promover circulação de profissionais assim como captar recursos e investimentos.
O Festival Amazonas de Ópera (FAO) dá mais um passo em direção ao futuro com o lançamento do Corredor Criativo da Amazônia, projeto inovador que será apresentado nesta quarta-feira, 16 de abril, às 10h, na sede do Palácio da Justiça, no Centro de Manaus. A iniciativa une arte, sustentabilidade e cooperação internacional com o objetivo de captar recursos externos e qualificar técnica e artisticamente instituições da região.
Com patrocínio do Bradesco, apoio da Innova e Swarovski e incentivo da Lei Rouanet, o projeto é uma realização do Fundo do Festival em parceria com o Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa. A proposta visa fortalecer políticas públicas e impulsionar a economia criativa na Amazônia, conectando profissionais da arte e da cultura entre Brasil, Colômbia, Áustria e Portugal.
Impulso à economia criativa e à internacionalização da cultura amazonense
O secretário de Cultura e Economia Criativa do Amazonas, Caio André, destaca o impacto transformador do projeto:
“Teremos no Corredor Criativo a grande oportunidade de disseminar a cultura, promover trocas de experiências e, principalmente, fomentar artistas e instituições locais. É uma ação sensacional que deixará um legado duradouro para o setor cultural e para a economia criativa do nosso Estado”, afirmou.
O Corredor Criativo vai promover a circulação de profissionais, formação técnica, ações educacionais em escolas e articulação com instituições públicas, além de buscar financiamento internacional para projetos que integrem cultura e meio ambiente em cidades amazônicas.
União de festivais e visibilidade internacional
Um dos pontos altos da proposta é a integração entre os dois maiores festivais de ópera do Brasil: o de Manaus e o de Belém.
Segundo Flávia Furtado, diretora-executiva do FAO,
“A ideia é transformar essa experiência em um modelo de projeto sustentável e estruturante. Vale destacar que 70% dos corpos artísticos e 80% dos profissionais técnicos do festival são do Amazonas. É um projeto amazonense para os amazonenses.”
Durante a cerimônia, será assinado um termo de cooperação com a Cascais Ópera, de Portugal, e com o grupo internacional Munay Group, marcando o início oficial da cooperação.
Prêmio Carlos Gomes amplia presença do FAO na Europa
Como parte da estratégia de internacionalização do FAO, será lançado o Prêmio Carlos Gomes, que passará a integrar o Concurso de Canto de Cascais. A premiação busca ampliar a visibilidade do festival em solo europeu e reforçar a presença histórica do Brasil no cenário da ópera mundial.
Desde sua criação em 1997, o Festival Amazonas de Ópera se consolidou como o maior evento do gênero na América Latina, sendo um agente ativo na formação de artistas, movimentando setores como turismo, hotelaria e gastronomia em Manaus, especialmente no entorno do icônico Teatro Amazonas.
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